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Título: Melhoramento genético.
Autoria: PEDROZO, C. A.
WADT, L. H. de O.
CARVALHO, J. E. U. de
BALDONI, A. B.
NASCIMENTO, W. M. O. do
LIRA-GUEDES, A. C.
GUEDES, M. C.
CORVERA-GOMRINGER, R.
AUCA, E. C.
Afiliação: CASSIA ANGELA PEDROZO, CPAF-RR; LUCIA HELENA DE OLIVEIRA WADT, CPAF-RO; JOSE EDMAR URANO DE CARVALHO, CPATU; AISY BOTEGA BALDONI TARDIN, CNPMS; WALNICE MARIA O DO NASCIMENTO, CPATU; ANA CLAUDIA LIRA GUEDES, CPAF-AP; MARCELINO CARNEIRO GUEDES, CPAF-AP; RONALD CORVERA-GOMRINGER, INSTITUTO DE INVESTIGACIONES DE LA AMAZONÍA PERUANA; EDGAR CUSI AUCA, INSTITUTO DE INVESTIGACIONES DE LA AMAZONÍA PERUANA.
Ano de publicação: 2023
Referência: In: WADT, L. H. de O.; MAROCCOLO, J. F.; GUEDES, M. C.; SILVA, K. E. da (ed.). Castanha-da-amazônia: estudos sobre a espécie e sua cadeia de valor. Brasília, DF: Embrapa, 2023. cap. 4, p. 89-107. V. 4: Melhoramento genético e cultivo.
Conteúdo: A castanheira-da-amazônia (Bertholletia excelsa Bonpl.) é uma espécie de uso múltiplo, podendo a madeira ser aproveitada na construção civil; os frutos serem usados na produção de peças ornamentais e de carvão; e as amêndoas, na alimentação ou na fabricação de cosméticos. O maior valor econômico da espécie, entretanto, é atribuído às amêndoas, que se caracterizam como o segundo produto extrativista não madeireiro em importância econômica para a Amazônia brasileira, perdendo apenas para o açaí fruto (IBGE, 2019). Grande parcela da produção mundial de castanha é proveniente do extrativismo em áreas nativas (Homma et al., 2014), sendo o restante obtido de um número reduzido de plantios espalhados ao longo da Amazônia. Esse cenário pode, no futuro, ser alterado, pois tem se verificado, por parte de produtores e empresas, grande interesse pelo cultivo da castanheira, principalmente para uso em consórcios, como os Sistemas Agroflorestais (SAFs). A falta de cultivares selecionadas e recomendadas e as dificuldades encontradas na propagação, principalmente vegetativa, são fatores que limitam a expansão de cultivos da castanheira visando à produção de frutos. Com isso, os poucos plantios existentes são geralmente feitos com material propagativo de origem genética desconhecida, resultando em baixa produtividade e qualidade das castanhas (Baldoni et al., 2019). Características como sanidade, produtividade, precocidade de produção, porte da planta e qualidade nutricional das amêndoas devem ser consideradas durante a seleção de genótipos de castanheira para a produção de frutos. As primeiras iniciativas de melhoramento genético da castanheira foram realizadas pelo IIAP, no Peru, e pelas unidades descentralizadas da Embrapa, na Amazônia brasileira. Esses programas realizam, inicialmente, identificação, caracterização e seleção de genótipos para formação de jardins clonais, que são úteis para conservação de germoplasma e estudos de melhoramento e propagação (Corvera-Gomringer, 2014; Pedrozo et al., 2015, 2017). O aproveitamento do conhecimento e das experiências e preferências de extrativistas e/ou produtores quanto às características de interesse para a seleção de castanheiras, bem como a seleção inicial em castanhais nativos e/ou cultivados, em fase de produção, é considerado no intuito de encurtar o processo de seleção e, consequentemente, a disponibilização de variedades de elevada produção e qualidade de castanhas (Baldoni et al., 2019).
Thesagro: Bertholletia Excelsa
Palavras-chave: Espécie madereira
Castanheira-da-amazônia
Extrativismo
Produção comercial
ISBN: 978-65-89957-93-5
Notas: ODS 2, ODS 3, ODS 8, ODS 11, ODS 12, ODS 13, ODS 17.
Tipo do Material: Parte de livro
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Capítulo em livro técnico (CPAF-RR)

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