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Título: Variabilidade genética e agressividade de populações de Meloidogyne paranaensis em genótipos de Coffea spp.
Autoria: SANTOS, M. F. A. dos
MATTOS, V. da S.
SILVA, J. G. P. da
MOITA, A. W.
SALGADO, S. M. de L.
CASTAGNONE-SERENO, P.
CARNEIRO, R. M. D. G.
Afiliação: MARCILENE FERNANDES ALMEIDA DOS SANTOS
VANESSA DA SILVA MATTOS
JOELMA GARDÊNIA PEREIRA DA SILVA
ANTONIO WILLIAMS MOITA, CNPH
SÔNIA MARIA DE LIMA SALGADO, EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS
PHILIPPE CASTAGNONE-SERENO, INSTITUTO DO INRA
REGINA MARIA DECHECHI G CARNEIRO, CENARGEN.
Ano de publicação: 2018
Referência: Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2018.
Conteúdo: Meloidogyne paranaensis é uma das espécies de nematoides das galhas mais destrutivas ao cafeeiro. Os objetivos desse estudo foram avaliar a variabilidade genética e a agressividade de sete populações de M. paranaensis em Coffea spp., com genes de resistência a Meloidogyne spp. Todas as populações foram identificadas pela caracterização bioquímica e molecular. Os estudos filogenéticos mostraram que apesar da existência de três fenótipos de esterase (Est P1, P2 e P2a), uma baixa variabilidade genética foi observada e mostrou uma divergência genética na população de perfil P2a da Guatemala em relação às populações do Brasil (Est P1 e P2). Essa população da Guatemala nos estudos de patogenicidade a cultivares suscetíveis de C. arabica, mostrou-se uma das mais agressivas. Nos estudos de agressividade/virulência de M. paranaensis em Coffea spp. foram realizados dois ensaios. No primeiro, foram usadas duas cultivares, C. arabica (cv. Catuaí IAC 81) e C. canephora (cv. Clone 14), e foi confirmada a alta suscetibilidade da cv. Catuaí IAC 81 com FR > 30 e alta resistência da variedade clonal ?Clone 14? com FR < 0,2, em relação a diferentes populações de M. paranaensis. Ou seja, nenhuma população foi virulenta ao ?Clone 14? e as populações Par 2 Herculândia-SP, Par 3 Guatemala e Par 4 Rolândia- PR foram as mais agressivas a ?Catuaí IAC 81?. No segundo ensaio foram testados quatro padrões de resistência em relação a sete populações de M. paranaensis: Catuaí Vermelho (CV) x Amphillo MR2161 (E1 16-5 III) (C. arabica), porta enxerto Apoatã IAC 2258 (C. canephora), Híbrido do Timor UFV 408-01(E1 6-6 II) e cv. IPR 100 (C. arabica), contrastando com o padrão de suscetibilidade ?Mundo Novo 379-19?. Quanto a agressividade à cultivar Mundo Novo, as populações Par 2 Herculândia-SP, Par 3 Guatemala e Par 5 Piumbí-MG foram as mais agressivas. Nenhuma população de M. paranaensis foi virulenta às quatro cultivares resistentes: CV x Amphillo MR2161(E1 16-5 III), Apoatã IAC 2258, Híbrido do Timor UFV 408-01 (E1 6-6 II) e IPR 100, apresentando uma segregação de 2,4%, 12%, 26% e 29%, respectivamente. Esses resultados são promissores, pois validam a resistência de diferentes fontes genéticas de Coffea spp. a M. paranaensis, mostrando que esses genes podem ser incorporados em cultivares comerciais melhoradas ou utilização como porta enxertos, como é caso de ?Apoatã? e ?Clone 14?.
Palavras-chave: Marcadores moleculares
Nematoides das galhas
Série: (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 340)
Tipo do Material: Folhetos
Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento (CENARGEN)

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