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Título: ALIMENTAÇÃO de aves coloniais com batata-doce: programa 29: Centro-Oeste/Sudeste.
Año: 2011
Referencia: In: [PROGRAMA Prosa Rural]: Centro-Oeste/Sudeste: agosto. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2011.
Descripción: A produção de ração no país cresceu de forma expressiva nos últimos 15 anos. Um crescimento médio em torno de 7,4%. A base da formulação da ração convencional tem como componente energético o milho. Em busca de aproveitar resíduos disponíveis nas propriedades rurais para garantir maior agregação de valor à agricultura familiar, a Embrapa Clima Temperado(Pelotas-RS) está indicando o uso da ração a base de farinha de batata-doce, especialmente, na criação de frangos coloniais. Trocar o milho por batata-doce é a estratégia para diminuir custos para o produtor, ter maior renda de produção, simplificar a oferta de alimento às aves, facilitar o manejo e contribuir com a preservação do meio ambiente. "Estamos trabalhando com o sistema colonial de produção de frangos, abatidos após 85 dias, onde a ração das aves deve ser adaptada à idade do animal. Toda a ração deve fornecer energia (por exemplo, milho ou batata-doce), proteína (por exemplo, farelo de soja ou girassol ou farinha de folhas de mandioca), vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais", esclarece João Pedro Zabaleta, pesquisador responsável pelo projeto de pesquisa com aves coloniais. A lavoura de batata-doce é tradicional na agricultura familiar no Brasil e no Estado. Em tempo curto, produz-se grande quantidade da raiz. Possui manejo simples e é facilmente produzida na propriedade. Uma das dificuldades na produção da batata-doce para o produtor está na necessidade de melhorar a qualidade de suas mudas. "Há uma baixa qualidade nas mudas, elas são atacadas por viroses, o que prejudica a sua produtividade", chama a atenção João Pedro Zabaleta. A ração a base de batata-doce para aves é viável pelo fato de que o produtor comercializa a parte nobre da batata-doce (as de tamanho médio e de melhor aspecto visual) para o consumo humano e os resíduos que ficam na lavoura transformam-se em farinha, que adicionada a uma formulação adequada (vitaminas, minerais, proteínas e aminoácidos) é oferecida às aves. "O resíduo é transformado em energia, ou seja, em carnes e ovos, com custo muito baixo, está se aproveitando o que se tornaria lixo", adverte o pesquisador João Pedro Zabaleta. Essa farinha passa por um processo de trituração, secagem ao sol, moagem e embalagem (em sacos plásticos), que possuem uma durabilidade de até dois anos. Nas lavouras de batata-doce da região estudada, região Central do Estado do RS, sobram em termos de resíduos cerca de 7 a 10 toneladas. Para o agricultor familiar que cultiva batata-doce o uso dos resíduos é mais conveniente que a aquisição de milho, ou mesmo do plantio do milho. A sua utilização permite que o produtor tenha maior renda e ainda diversifica a oferta de alimentos para os consumidores, através da produção de frangos coloniais. Além disso, ganhos ambientais também são destacados como a diminuição da viagem dos insumos (o milho), menor aplicação de agroquímicos e aproveitamento do produto em toda sua potencialidade (resíduos da batata-doce). "O agricultor passa a ter também maior autonomia sobre sua produção", conclui João Pedro Zabaleta.
Thesagro: Ração
Milho
Agricultura familiar
Propriedade rural
Palabras clave: Ave colonial
Agropquímico
Batata-doce
Notas: Programa de rádio.
Tipo de Material: Gravações de som
Acceso: openAccess
Aparece en las colecciones:Prosa Rural / Embrapa Unidades Centrais (AI-SEDE)

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