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dc.contributor.editorLIMA, P. C. F.
dc.date.accessioned2025-06-03T11:52:37Z-
dc.date.available2025-06-03T11:52:37Z-
dc.date.created2006-04-03
dc.date.issued2005
dc.identifier.citationPetrolina: Embrapa Semi-Árido; UFPB; Juazeiro, BA: Diretoria de Desenvolvimento Florestal, 2005.
dc.identifier.urihttp://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/157021-
dc.descriptionO presente relatório descreve as atividades desenvolvidas no projeto "Manejo de Áreas Individuais de Algarobeira", que teve por objetivo coletar subsídios para elaboração de um plano de manejo para as áreas invadidas com a algarobeira (Prosopis juliflora (SW) DC) no Nordeste, visando a redução do seu avanço na região, através do uso racional de seus produtos, como forragem para os animais, lenha, carvão e alimentação humana. Atingindo estes objetivos, por certo, se alcançará a conservação do bioma caatinga. Dezoito áreas de invasão, com mais de 10 ha ocupados pela espécie foram georeferenciadas e levantados para análise da estrutura de vegetação. Os dados de altitude, latitude e longitude, foram digitalizados e organizados em mapas. Foi quantificado o número de espécies arbóreas/arbustivas, e analisada a estrutura vertical e horizontal do povoamento, estando os mesmos localizados nos municípios de Manoel Vitorino, Juazeiro e Jaguarari, na Bahia; em Afrânio, Petrolina, Santa Maria da Boa Vista, Pamamirim, Iguaraci e Inajá, em Pernambuco; São João do Piauí, no Piauí; e Monteiro e Taperoá, na Paraíba. Por local, foram lançadas aleatoriamente, cerca de 25 a 30 parcelas de 8m x 50m (400 rrr'), levantando-se todas as plantas com Diâmetro a Altura do Peito (DAP) igualou acima de 3cm, sendo as herbáceas apenas citadas como presentes. Foram levantadas 186 espécies e 56 famílias entre arbóreas, arbustivas, herbáceas e trepadeiras, sendo identificadas 108 espécies, 68 gêneros e 32 famílias botânicas para as arbóreas/arbustivas com DAP superior a 3cm. Dentre as nativas, a catingueira verdadeira (Caesalpinea pyramidalis TuI.) e o juazeiro (Ziziphus joazeiro Mart.), foram as que apresentaram maior freqüência. A algarobeira foi a espécie mais abundante nas localidades inventaria das, sendo maior nos locais situados no estado de Pemambuco. As nativas foram as menos abundantes, confirmando que no processo de regeneração da algarobeira, há redução da biodiversidade vegetal. Quanto a produtividade de vagens da algarobeira, os valores encontrados confirmam os Citados na literatura, estando os mesmos variando de 2 a 8 tlha/ano. Para o carvão, foi observado que 1,075 st de lenha (436,5kg de lenha), rendem cerca de 163kg de carvão. Quanto a qualidade, não foram encontrados diferenças entre o carvão produzido em fornos de alvenaria e trincheira feitos por agricultores, e o carvão produzido em laboratório, feito pela ESALQ. Quanto a organização da produção e comércio da algaroba foram aplicados questionários junto a fazendeiros, lideres rurais e industrias na região, sendo que a análise ficou enfocada à região do Submédio São Francisco. Com os dados levantados elaborou-se um Plano de Manejo a fim de evitar o avanço da algarobeira no bioma. Além dos trabalhos de invasão, foram desenvolvidos com os bolsistas, pesquisa sobre fatores que influenciam a germinação das sementes, como a temperatura, substrato, salinidade e tempo de armazenamento. Foram estudadas algumas espécies nativas e exóticas comuns na região, como: Moringa (Moringa oleifera Lam), São João (Senna macranthera (Collad.) H. S. Irwin & Barneby), Coroa de Frade (Melocactus bahiensis Br. et. R. Werdem), Algaroba (Prosopis juliflora (SW) DC), Canafistula (Senna spectabilis (DC) Irwin & Bameby), Xiquexique (Pilosocereus gounelli (Weber) Byl. et. Rowl), Mororó iBauhinia cheilantha (Bong.) Steud), Mulungu (Erythrina vellutina Wild), Pau Ferro (Caesalpineaferrea Mart. ex. Tul), Mandacaru (Cereusjamacaru D. C.), Catingueira Rasteira (Caesalpinea microphylla Mart.), Muquém (Peppigia procera C. Presl.), Umbu (Spondias tuberosa Arruda), Neem (Azadirachta indica A. Juss.), Eucalipto (Eucalyptus camaldulensis Dehnh) e Pinha (Annona squamosa L.). Há necessidade de maior conhecimento dos processos fisiológicos das espécies nativas da região, pois são escassos as informações existentes. Os resultados encontrados para as espécies estudadas evidenciam a necessidade de estudos referentes a variação de temperatura na germinação das sementes, bem como de insetos associados a sementes que prejudicam a viabilidade das mesmas. Objetivos do Projeto; Atividades desenvolvidas e resultados alcançados; Divulgação do Projeto; Outras atividades; Produção científica; Discussão geral; Conclusões gerais; Anexos.
dc.formatil.
dc.language.isopor
dc.rightsopenAccess
dc.subjectÁrea invadida
dc.titleManejo de áreas individuais de algaroba: relatório final.
dc.typeLivros
dc.subject.thesagroAlgaroba
dc.subject.thesagroFloresta
dc.subject.thesagroManejo
dc.subject.thesagroPlanta Exótica
dc.subject.nalthesaurusForestry
dc.description.notesEquipe: Lúcia Helena Piedade Kiill, CPATSA; Iêdo Bezerra Sá, CPATSA; Marcos Antônio Drumond, CPATSA; José Lincoln Pinheiro Araújo, CPATSA.
dc.format.extent2158 p.
riaa.ainfo.id157021
riaa.ainfo.lastupdate2025-06-03
dc.contributor.institutionPAULO CESAR FERNANDES LIMA, CPATSA.
Appears in Collections:Série Documentos (CPATSA)

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