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http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1125805
Título: | Taxonomia integrativa de Meloidogyne oryzae (Nematoda: Meloidogynidae) parasitando arroz irrigado no sul do Brasil. |
Autoria: | MATTOS, V. da Silva CARES, J. E. GOMES, C. B. GOMES, A. C. M. M. MONTEIRO, J. da M. dos S. CASTAGNONE-SERENO, P. CARNEIRO, R. M. D. G. |
Afiliação: | Vanessa da Silva Mattos, Engenheira agrônoma, doutora em Fitopatologia, bolsista, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).; Juvenil Enrique Cares, Engenheiro-agrônomo, doutor em Fitopatologia, professor da Universidade de Brasília.; CESAR BAUER GOMES, CPACT; ANA CRISTINA MENESES M GOMES, Cenargen; Jessica da Mata dos Santos Monteiro, Agrônoma, doutora em fitopatologia, nematologista na Empresa JCO Bioprodutos.; Philippe Castagnone-Sereno, Engenheiro-agrônomo, doutor em Ciências, pesquisador do Institut Sophia Agrobiotech, Sophia Antipolis, France.; REGINA MARIA DECHECHI G CARNEIRO, Cenargen. |
Ano de publicação: | 2020 |
Referência: | Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
Conteúdo: | Uma espécie de nematoide das galhas parasitando o arroz irrigado (Oryza sativa L.) no estado de Santa Catarina (Brasil) foi identificada como Meloidogyne oryzae Maas, Sanders e Dede, 1978, através de diferentes abordagens. A espécie foi estudada a partir dessa população brasileira e comparada com a descrição de M. oryzae do Suriname, com caracterizações morfológicas, bioquímicas e moleculares. A fêmea apresentou estilete mais longo (15,0 μm) que o de M. graminicola Golden; Birchfield (1965) (11,2 μm) com bulbos irregulares, vulva ?off-set? e a presença de ligeira protuberância na região posterior. A anelação pós-labial foi distinta do primeiro anel do corpo, o disco labial e os lábios medianos fundiram-se em uma estrutura em forma de âncora. Padrões perineais foram semelhantes aos de M. graminicola. Os machos apresentaram região labial alta e a presença de algumas linhas curtas e irregulares na região anterior, lábios medianos divididos, não fundidos com disco labial, e estilete (18,2 μm) maior que em M. graminicola (16,8 μm). A cauda do juvenil de segundo estádio (J2) (75,8 μm) foi maior que a de M. graminicola (70,9 μm), com porção hialina estreita e muito longa (22 μm em M. oryzae e 17,9 μm em M. graminicola). Bioquimicamente, M. oryzae apresentou um perfil de esterase distinto (Est O1), que permitiu diferenciá-la de M. graminicola (Est VS1). O número de cromossomos foi 3n = 50-56, e em árvore filogenética de sequências de DNA da região ITS1-5.8S-ITS2 RNAr, as duas populações de M. oryzae agruparam-se com outras espécies partenogenéticas mitóticas, diferenciando-se de M. graminicola, que apresentou n = 18 cromossomos e suas populações agruparam-se com outras espécies partenogenéticas meióticas. Este estudo relatou a primeira detecção de M. oryzae no Brasil e a segunda no mundo, após a descrição da espécie. |
Palavras-chave: | Meloidogyne oryzae Caracterização morfológica Caracterização enzimática |
Série: | (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 363.) |
Tipo do Material: | Folhetos |
Acesso: | openAccess |
Aparece nas coleções: | Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento (CENARGEN) |
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