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Title: Fenologia, biologia floral e reprodutiva de especies invasoras das principais frutíferas do Submédio do Vale do São Francisco.
Authors: KIILL, L. H. P.
Affiliation: LUCIA HELENA PIEDADE KIILL, CPATSA.
Date Issued: 2001
Citation: Petrolina, Embrapa Semi-Árido, 2001.
Pages: 114 p.
Description: O presente relatório consta das atividades desenvolvidas no projeto ?Fenologia, biologia floral e reprodutiva de espécies invasoras das principais frutíferas do Submédio do Vale do São Francisco?, que tem por objetivo realizar levantamentos quantitativos e qualitativos das plantas invasoras, estudar a fenologia, polinização e reprodução das invasoras mais freqüentes, bem como observar se as mesmas são hospedeiras intermediárias de pragas e doenças. O trabalho foi realizado em propriedades com cultivo de uva, manga, coco, banana e goiaba, nos municípios de Petrolina e Lagoa Grande, PE, durante o período de maio de 1998 a abril de 2001. Quanto aos levantamentos de invasoras, estes foram realizados em seis áreas, onde parcelas de 30 m2 foram lançadas aleatoriamente, levantando-se todas as plantas com altura igual ou superior a 5 cm. Foram identificadas 201 espécies pertencentes a 43 famílias botânicas, sendo as Poaceae, Euphorbiaceae, Malvaceae e Asteraceae as mais representativas. Entre invasoras destacam-se o bredo e os capins fino, pé de papagaio e carrapicho como as espécies de maior freqüencia nas quatro estações, indicando que estas espécies podem ser consideradas como as principais invasoras para áreas irrigadas. No levantamento de plantas parasitas por ervas de passarinho, quatro espécies de Loranthaceae (Psittacanthus bicalicatus, Pthirusa pyrifolia, Phthirusa ovata e Phoradendron martianum) foram registradas parasitando quatro das 21 espécies levantadas. Das espécies parasitadas, jurema preta (Mimosa tenuiflora) foi hospedeira das duas ervas de passarinho, simultaneamente. Phthirusa ovata e Phoradendron martianum foram as Loranthaceae mais freqüentes, ocorrendo em 34% das árvores parasitadas. Com relação a fenologia das invasoras, verificou-se que a maioria das espécies é de ciclo anual, onde a ocorrência das fenofases esta diretamente relacionada com a precipitação. As fenofases de floração e frutificação ocorreram continuamente e de forma uniforme na população, o que torna difícil o controle e manejo destas espécies. Quanto a biologia floral, visitantes florais de 24 plantas invasoras foram observados com o objetivo de identificar e classificar os agentes polinizadores e/ou pilhadores. De modo geral, verificou-se que as abelhas agem como polinizadores em 24 das 28 espécies observadas. As borboletas são consideradas pilhadores de néctar, participando como polinizadores de Emilia sagitata e E. verificar os usos alternativos das plantas invasoras, foi feita uma pesquisa com 15 pessoas da comunidade. Entre as 106 espécies citadas pelos entrevistados, 95 foram indicadas como medicinais e 11 como forrageiras. Entre as medicinais, as famílias Leguminosae, Euphorbiaceae e Asteraceae se destacaram, abragendo 47,1% do total de plantas. Entre as espécies forrageiras, as família Leguminosae, Poaceae e Amaranthaceae se destacaram, abrangendo 66,6% do total de plantas. Para identificar plantas invasoras como hospedeiras de pragas e doenças, 15 espécies foram observadas associadas a 13 espécies de insetos. Entre as pragas observadas merece destaque a mosca branca (Bemisia spp), que foi observada em 86,7 % das invasoras, indicando ser este inseto um generalista. O conhecimento de invasoras como hospedeiras intermediárias de pragas e doenças possibilitará o uso de estratégias de controle, visando ampliar as medidas do Manejo Integrado de Pragas para a região. Quanto ao estudo de sucessão de invasoras em áreas irrigadas, observou-se que entre as 23 famílias botânicas observadas, a Poaceae, foi a mais representativa em número de espécies e em frequência, seguida pelas Euphorbiaceae, Cyperaceae e Asteraceae. Comparando os solos agricólas com os de vegatação nativa, verificou-se que a diversidade de invasoras foi menor neste último. Nos solos agrícolas, o bredo e o capim fino foram as invasoras que contribuiram significativamente em número de indivíduos e em frequência. De modo geral, a emersão do maior número de indivíduos foi observada após 30 dias de observação, com decréscimo com o decorrer do tempo.
Thesagro: Fenologia
Biologia Vegetal
Fruticultura
Polinização
Reprodução Vegetal
Planta Hospedeira
NAL Thesaurus: Flowering
Fruits
Phenology
Weeds
Keywords: Planta invasora
Biologia floral
Vale do São Francisco
Submédio São Francisco
Espécies invasoras
Type of Material: Relatórios técnicos
Access: openAccess
Appears in Collections:Série Documentos (CPATSA)

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